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Ano novo, imposto novo

O ano de 2024 chega repleto de mudanças impactantes para a economia brasileira, prometendo alterações significativas que reverberarão nas finanças dos cidadãos. Ano novo, imposto novo!

Desde o reajuste no salário mínimo até as transformações nos impostos sobre combustíveis e gás de cozinha, este ano reserva uma série de modificações que merecem atenção. Neste artigo, exploraremos as principais mudanças que entram em vigor, abordando temas como a reforma tributária, ajustes no imposto de renda, e as perspectivas para a taxa básica de juros. Prepare-se para compreender as nuances econômicas que moldarão o cenário financeiro ao longo dos próximos meses.

Salário mínimo:

O salário mínimo, que será de R$ 1.412 em 2024, representa um aumento de R$ 92 em relação a 2023. Essa mudança serve como base para benefícios como seguro-desemprego e o Benefício de Prestação Continuada (BPC). O governo, seguindo a Constituição, retomou a política de valorização do salário mínimo em 2023, considerando o crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) dos anos anteriores, proporcionando um ganho real.

Combustíveis e gás de cozinha:

No âmbito dos combustíveis e gás de cozinha, os impostos federais sobre diesel, biodiesel e gás aumentam, revertendo as medidas que zeraram esses tributos em 2023. Os valores aproximados desse aumento incluem R$ 0,35 por litro para diesel A, R$ 0,15 por litro para biodiesel, R$ 0,33 por litro para diesel B e R$ 2,18 por botijão de 13 Kg de gás de cozinha. A Petrobras já reduziu o preço do diesel nas refinarias para compensar a alta na tributação.

Cartão de crédito

A partir de 3 de janeiro, as regras do rotativo do cartão de crédito também mudarão, limitando o valor total cobrado em juros ao valor original da dívida. A legislação sancionada em outubro impôs essa restrição, buscando maior proteção aos consumidores.

Reforma tributária:

A reforma tributária sobre o consumo, promulgada em dezembro, prevê a substituição de cinco tributos por dois Impostos sobre Valor Agregado (IVAs), mas a regulamentação de pontos cruciais ainda é necessária. Questões como alíquotas, itens na cesta básica e imposto seletivo estão entre os pontos a serem definidos até 2025, antes da transição completa para o novo sistema em 2033.

Imposto de renda:

Mudanças no imposto de renda também são esperadas, com prazo de 90 dias para o governo enviar propostas ao Congresso. Possíveis alterações incluem a taxação de lucros e dividendos, alíquotas maiores para rendas mais altas e ajustes nos limites de isenção para pessoas físicas.

Arcabouço fiscal

O arcabouço fiscal de 2024 substitui o teto de gastos, permitindo que as despesas públicas cresçam acima da inflação, desde que respeitem margens específicas. A busca pelo equilíbrio das contas públicas, conhecido como “déficit zero”, é uma meta desafiadora, exigindo R$ 168 bilhões em receitas adicionais. Medidas como a tributação de apostas esportivas e offshores foram aprovadas para aumentar a receita.

Selic:

Quanto à taxa básica de juros, a Selic, que está em 11,75% ao ano, as últimas decisões do Copom indicam reduções graduais, com projeção de terminar 2024 em 9% ao ano. Oito reuniões do Copom ao longo do ano determinarão a trajetória da política monetária.

 

Fonte: g1.globo.com

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Este post tem um comentário

  1. Wendel Machado

    Ou seja, nada de bom para 2024 se tratando de governo, e sem expectativas de resolução do que já estå errado, mas como eu tenho um pensamento mais individualista, o que é até comum hoje em dia, continuo trabalhando e me precavendo independente de qualquer coisa. O negócio e melhorar as áreas da sua vida, se proteger dos fatores ofensivos externos e ignorar os fatores onde sua vontade não vai fazer diferença nenhuma.

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